quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Não foi dito

Por tudo aquilo que foi vivido,
por tudo que foi dito, também!
Para você, Grande !


Quem sabe eu não te encontro sozinho,
sem vestígios, sem ninguém.
Quem sabe então eu possa beijar-te sem medo,
sem aquela sensação estranha de sentir-me intrusa.
Gostaria de poder ouvi-lo sem horários,
de tocá-lo sem limites,
de poder dizer eternamente: sim!
Quem sabe eu não te encontro um dia
pra realizar meus sonhos e abraça-lo em minhas noites frias.
Penetrar infinitamente em teu olhar,
fazer parte de seu pensamento.
Quem sabe então me encontraria definitivamente!
Não mais me aborreceria o fato de tê-lo longe,
sozinho, à deriva.
Teria você sempre, aqui comigo.
E diria então, sem passados, sem obstáculos:
Amo-o porquê de mim precisas.
Amo-o porquê simplesmente, preenches meus vazios.

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