segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Indefinido


Miga, querida!
Que os anjos abençoem seu novo caminho.
No início, no meio e no fim...
Definitivamente!




Se soubéssemos o sentido real
Naqueles momentos em que nos encontramos
Talvez pudéssemos como que, por encanto...
Nos desfazer eternamente do mundo
Mas o sentido de tudo
Como que mudo, nos aproxima...
Também nos afasta, de repente...
Sem palavras, sem mentiras.
Só nos resta sentir o momento
E fazer do tempo
Algo duradouro, sem destino.
Mas também não há tempo,
Nem tão pouco destino sem sentimentos
Somos como bons andarilhos
Que encontramos nos olhos o companheiro
E unem-se as mãos para mais um passeio
Em frente apenas o desconhecido
Sem medo, sem ilusões.
Nem no fim da linha, nem no fim do dia
A vontade será desencantada

Indefinida, talvez.

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