Aqui apenas uma vontade de voar.
Quem sabe nadar para longe, me afogar!
Mas quando penso em possíveis paixões,
rodopiam as ilusões,
e me entrego novamente a esse
rompante, momento errante,
com você!
Para alguém que se afogaria comigo,
com certeza!
Quando as cordas vibram naquele som familiar
Meu coração acompanha
as batidas
O sangue flui para a
pele e tudo gira
Rodopia na memória do
passado, nas tardes quentes
Onde os leques
afastavam o calor com suaves brisas
Mais nada conseguiam
afastar seus olhos ardentes
E mais quente ainda, eram
seus braços
O arrebatamento da sua
paixão
Enquanto o bandolim
acelerava a melodia
Me arrastando, me
embolando no seu corpo.
Naquela dança
primitiva
Onde só almas afins,
conseguem entender a melodia
Vibra em mim, seus
acordes
Enquanto toco suas
fibras
E te faço cantar!
2 comentários:
De um garotinho, muito bonitinho: "Éh dona moça, suas poesias carregam bastante emoção. O que eu acho engraçado nas pessoas sem sensibilidade é que muita gente lê isso e não tira nada da essência do que está escrito. E palavras colocadas assim batem de uma forma diferente em diferentes pessoas, é como um quadro, uma arte. Éh, eu quis voar, nadar, me afogar... deu vontade de te seguir!"
Como sempre: palavras não podem exprimir!
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