domingo, 11 de janeiro de 2015

Arrebatada

Aqui apenas uma vontade de voar.
Quem sabe nadar para longe, me afogar!
Mas quando penso em possíveis paixões,
rodopiam as ilusões,
e me entrego novamente a esse
rompante, momento errante,
com você!
Para alguém que se afogaria comigo,
com certeza!


Quando as cordas vibram naquele som familiar
Meu coração acompanha as batidas
O sangue flui para a pele e tudo gira
Rodopia na memória do passado, nas tardes quentes
Onde os leques afastavam o calor com suaves brisas
Mais nada conseguiam afastar seus olhos ardentes
E mais quente ainda, eram seus braços
O arrebatamento da sua paixão
Enquanto o bandolim acelerava a melodia
Me arrastando, me embolando no seu corpo.
Naquela dança primitiva
Onde só almas afins, conseguem entender a melodia
Vibra em mim, seus acordes
Enquanto toco suas fibras

E te faço cantar!

2 comentários:

Elaine disse...

De um garotinho, muito bonitinho: "Éh dona moça, suas poesias carregam bastante emoção. O que eu acho engraçado nas pessoas sem sensibilidade é que muita gente lê isso e não tira nada da essência do que está escrito. E palavras colocadas assim batem de uma forma diferente em diferentes pessoas, é como um quadro, uma arte. Éh, eu quis voar, nadar, me afogar... deu vontade de te seguir!"

TH disse...

Como sempre: palavras não podem exprimir!