domingo, 12 de março de 2017

O Sal Aflora




Como não se embolar nos sentimentos alheios?
Como não se importar?
Mais que isso, querer melhorar,
solucionar, se dar!
Neste mesclado irascível
- solidão, tristeza, frustração - 
o sal da pele, das emoções,
do ar sufocado, emerge.

Este é para alguém que responde por INHO,
mas no fundo é um ÃO.





O mar, a terra, o vento... A hora!
Naufraga a tristeza do seu peito, namora!
Enterra o pranto no meu jardim, vamos embora!
Sopra seu desejo em mim, me devora!

O sol, a chuva, o tempo... Agora!
Aquece seu corpo no meu abraço, não demora!
Chove em mim, me molha!
Liberta a paixão sem medo,
só por um momento.

Vem... Me explora!

Um comentário:

Elaine disse...

Inho: "Éh dona moça, suas poesias carregam bastante emoção. O que eu acho engraçado nas pessoas sem sensibilidade é que muita gente lê isso e não tira nada da essência do que está escrito. E palavras colocadas assim batem de uma forma diferente em diferentes pessoas, é como um quadro, uma arte. Éh, eu quis voar, nadar, me afogar... deu vontade de te seguir!"