Como mães, irmãs, tias, mulheres de infinitas forças,
unidas, destemidas, sós!
Este é para minha mãe, que é única.
Quase até no nome!
Lidea.
Não sei porque ri tanto
Não sei porque chorei
Lágrimas do coração
E era um dor conhecida
Reconhecimento de todas as vidas
Do fogo, queimando pelas entranhas afora
Mas mesmo assim ri muito!
E derramei muito sal
Lágrimas derrubadas com foices afiadas
Espalhadas aos trancos nas gargalhadas
Urradas, untadas!
E na corrida desenfreada
Com mil fadas ao meu alcance
Reconheci aquela que me bendizia
Com suas mãos estendidas
Manchadas de carmim
E gritei ao vento, à terra.
Cantei, ainda mais!
Liberta dos trapos, descalça
Apenas com o véu do cabelo
Porque descobri que sou capaz!
...
Nenhum comentário:
Postar um comentário