Sempre presente. Sempre desconhecido.
Sempre desejado.
Já não sei mais o que fazer
o que faz comigo?
Quando você me toca, me despe
me desperta todos os sentidos.
Fico exposta, vulnerável.
Perdida, sem destino.
Na verdade só os sentidos despertos
espertos como seu toque.
É como sentir o céu e o inferno, igualmente!
Imediatamente!
Queima e flutua... invade e inunda.
Num rodamoinho de emoções
Agitada, manipulada pelo seu corpo febril
Me chama, me agarra pelo nome
Me invade os espaços, perdida no seu abraço.
E acredito neste momento errante
Ser, num rompante - sua!